Terceira Transformação: O Caminho do Mago

Posted by Jorge Puente Marcadores:

Estamos por começar a Terceira Transformação, que incluirá 4 cartas: A Justiça, A Temperança, A Força e O Eremita. Esta transformação vai ser um pouco mais complexa do que as anteriores, pois é a chamada Transformação do Mago. Nela o objetivo é tomar o controle dos nossos impulsos e idéias e aprender a modificar nosso entorno de forma positiva. Ou seja, através dela começaremos a trilhar o Caminho do Mago, o que é um grande desafio e também uma das maiores aventura que podemos viver. Vamos lá?


O Caminho do Mago

Nesta nova fase da nossa viagem nosso herói vai entrar nas famosas 4 Lições Morais que formam o Caminho do Mago: A Justiça, A Temperança, A Força e O Eremita. Nestes próximos arcanos vou sair da numeração tradicional e passar para a ordem seguida por Juliet Sharman-Burke, autora do Tarot Mitológico, que é diferente da ordem tradicional. Estas cartas aparecem muitas vezes em diferentes posições (segundo diferentes autores) e sempre existe uma boa razão para isso. Muitas dessas razões são de ordem numerológica ou mística, muitas relacionadas à Santa Qabbalah, algumas psicológicas (ver o livro de Sallie Nichols) e todas essas sequências têm seu fundamento. No nosso caso vamos usar a ordem do Tarot mitológico, pois é a mais adequada para descrever esta transformação. E vamos começar pela carta da Justiça.

Arcano XIV - A Temperança

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E assim, depois de termos passado pelo frio raciocínio da Justiça, chegamos a um novo arcano. Um anjo feminino está nos esperando aqui, o anjo da Temperança. Ela está tranquilamente derramando um líquido entre dois recipientes. Embora a imagem esteja quieta, sempre tive a impressão de que ao terminar de esvaziar o recipiente superior, ela repete o procedimento ao contrário! Ou seja, as emoções representadas pela água se movimentam calmamente e essa é a ideia deste arcano. Sentimentos calmos fluindo equilibradamente (existe uma referência ao Anjo do Tempo nesta carta, mas de momento vou deixar fora desta análise). Depois da dureza do pensamento da Justiça, esse equilíbrio emocional é reconfortante.
Achamos a Temperança ao sair da frialdade da carta anterior. Ela está ai para nos mostrar como usar nossas emoções de forma positiva. Já aprendemos com a Justiça a pensar com equanimidade. Agora vamos aprender com a Temperança a sentir com equanimidade! Pois essa é a mensagem deste Arcano.
Embora seja uma das mensagens mais simples e claras é também uma das mais difíceis de aplicar. Nossa civilização leva milênios tentando ser mais equilibrada emocionalmente. Acho que conseguimos melhorar bastante, mas estamos longe da meta almejada. Seguimos sendo presa fácil dos nossos arranques emocionais! Um carro nos fecha no trânsito e pronto, já estamos furiosos, xingando alguém a quem nunca vimos antes e a quem, muito
possivelmente, nunca mais veremos na vida! Em segundos reagimos com violência numa discussão familiar e falamos algo horrível, do qual vamos nos arrepender amargamente pouco depois, mas o dano já está feito. Consertar essas feridas pode nos levar meses, anos ou talvez nunca fechem. Parece que é bem difícil conseguir ser calmos, e uma vez que conseguimos sempre vem alguém a nos provocar e (finalmente) a nos arrastar novamente à violência! Mas a mensagem está clara. Não está? Será que não entendemos o que a Temperança está dizendo para nós???
Muito bem, vamos lá. Para analisar esta maravilhosa e complexa carta vou usar uma abordagem um pouco diferente das tradicionais. Vocês já sabem que uso muito a simbologia de Jung e os conceitos de Sallie Nichols para o Tarot (e às vezes o Tarot de Thot, de Alesteir Crowley, ou o Mitológico de Sharmam-Burke), mas neste caso vou usar os conceitos de dualidade de Grant, Soror Nema e Debbie Ford. Começamos?

Vamos partir dessa violência que todos levamos dentro e que se manifesta, aparentemente sem controle, em certos momentos (quase sempre no momento mais importuno!). É interessante notar que nossa sociedade gasta muito tempo tentando nos ensinar a manter a calma. Os valores da paciência e da tolerância são exaltados na maioria das religiões. Deveríamos ser capazes de perdoar setenta vezes sete, segundo o Mestre Jesus. Amar ao próximo é um dos axiomas fundamentais do cristianismo. E então o que é que está acontecendo??? Por que o mundo não parece um jardim do éden???
Podemos ver, em paralelo, uma onda crescente de violência se espalhando pelo mundo. Porque enquanto nossas religiões pregam (teoricamente) o amor ao próximo vemos, por exemplo, centos de filmes “para todas as idades” onde o herói resolve a situação ferindo e matando dezenas (senão centos) de “inimigos”. Esses filmes são campeões de bilheteria. Ou seja, nós assistimos a esses filmes... e gostamos!!! Claro, porque se não gostássemos, eles não iriam durar em cartaz nem uma semana e muito menos iriam produzir sequelas! Violência nos filmes estrangeiros, nos nacionais, nas novelas. Violência nos jornais. Violência vende, certo? Ou seja, a maior parte de nós gosta dessa parte escura da sociedade, isso é um fato!
Bem, e como compaginamos isso com esse ser de asas angelicais que está calmamente passando líquido de um recipiente a outro? Seguindo a linha de Grant e Ford, em primeiro lugar temos que olhar para essa parte desagradável que levamos dentro, a responsável pelo nosso mau humor, nossos arranques de raiva e de intolerância. Está ai e não adianta negá-la. Quanto mais a negarmos, mais ela cresce e, no momento em que adquire suficiente força, surge e toma controle da situação. Esse ser escuro está sempre esperando ser liberado. Você não conhece alguém “super gente fina” que quando bebe dá escândalo? Quando o álcool abaixa as defesas, a sombra aparece. Sim, esse é o nome: a Sombra. Está ai e nenhuma meditação, nenhuma boa ação, nenhum controle mental vai fazer com que ela diminua seu tamanho. E então? Bem, para começar é bom reconhecê-la. Reconhecer a Sombra é o primeiro passo. Tem vários métodos para isso (o livro da Debbie Ford é um bom começo para quem estiver interessado). Conhecer a nossa sombra e saber escutá-la é o início de uma vida mais equilibrada. Quando você entende as mensagens dela, o dia a dia fica bem melhor!

Reconhecendo essa Sombra no nosso interior, estamos reconhecendo que somos seres duais. Que esse nosso lado “bom” tem uma contrapartida não tão boa, mas real. E essa parte “ruim” está ai com alguma finalidade. Geralmente, quando aprendemos a escutá-la, ela nos dá mensagens muito esclarecedoras (se você não aprende a ouvir a sombra neste passo, que é mais fácil, ela te espera na carta da Força, mas lá já tem o tamanho de um leão, viu? Acho melhor você começar a falar com ela agora, que está mais para gatinho...).
E a aplicação prática? A mensagem é muito simples: somos seres duais e o melhor caminho é o caminho do meio! Evite as atitudes extremas. Ninguém está pedindo que você seja um santo nem estão pedindo que você seja um monstro. Tente ser equânime no seu comportamento, e isso implica reconhecer quando você está bravo ou quando você está tranquilo. Lembra da carta da Justiça? Aqui é o mesmo, mas com as emoções. Se você ficou bravo por alguma coisa, avise aos envolvidos e tome as providências para que isso não se repita. E se você ficou feliz com alguma coisa, fale também. Agradeça a quem te fez um favor. Corte aqueles que tentam abusar de você. Não é fácil, pois é o começo de uma nova forma de se relacionar com o mundo. Talvez por isso a mensagem deste arcano seja transmitida por um anjo!
Perca o medo de ser desagradável. Perca o medo de ser agradável. Diga o que pensa com educação e vai se surpreender de como as pessoas vão ficar mais felizes na sua companhia!
Imagens:
-A Temperança (Tarot of Dreams)
-A Temperaça (Ancient Egiptian Tarot)
-A Temperança na sua versão clássica (Tarot Ambre)


Para ver o próximo Arcano, O Diabo, clique aqui

Terceira Transformação

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O Caminho do Mago
Realizar a terceira transformação significa que você controla seus pensamentos, suas emoções, sua Sombra e sua Palavra. Como é feito isto? Qual a finalidade?
De todas as Transformações, esta é a mais complexa e talvez a mais poderosa. Você já aprendeu a criar no mundo material usando a Primeira Transformação e a seguir sua Vontade usando a Segunda Transformação. Agora vai a aprender a caminhar pelo mundo percebendo tudo, mas sem ser afetado por nada que você não quiser, a ver sem ser visto, a orientar usando sua Palavra, a calar nos momentos certos. As outras duas transformações lhe davam poder sobre si mesmo. Esta vai lhe dar poder sobre o entorno através do seu autocontrole. Você vai começar entender como é o Caminho da Magia.
Os Magos são seres raros. Na maior parte das vezes, misteriosos. Às vezes falam muito pouco... às vezes falam muito! O exterior calmo esconde, geralmente, corações apaixonados e crenças vigorosas. São como vulcões sempre ativos mas quase sem sinais externos que indiquem essa atividade. Porém, através da aparente calma, a ardente alma do Mago agita tudo em volta dele, ativando a energia dos seus discípulos e das pessoas que o rodeiam. Nada fica estático na presença de um Mago formado, pois a essência dele é o movimento contínuo.
Claro que para você se transformar em um mago, deve ser iniciado por um Mago. Bem, isso não parece tão fácil, os Magos não são a coisa mais abundante nesta sociedade... mas o Caminho é para todos, então vou lhe oferecer uma ferramenta para que você possa usar pelo menos alguns dos atributos de um Mago, mesmo sem estar iniciad@. E se um dia você fazer sua Iniciação, pelo menos não vai ter que aprender isto de novo!
A palavra aqui é Autocontrole. Tem muitos métodos para atingir essa finalidade (Meditação, o Poder do Agora, etc.). Aqui vamos a usar quatro Arcanos do Tarot. Eles vão lhe ensinar como ter o controle dos seus pensamentos e emoções.
É importante entender que você vai continuar a ter emoções, pensamentos negativos, positivos, euforia, tristeza, etc. Só que vai controlar esses estados rapidamente e eles vão lhe afetar cada vez menos.
A Transformação vai nos levar aproximadamente de quatro a seis semanas. Começamos?

O primeiro controle é o dos pensamentos. Contrariamente ao que acreditamos, os pensamentos precedem as emoções. Geralmente nossas emoções são resultado de pensamentos escondidos, dos quais não temos conhecimento. Então, na primeira semana de trabalho você vai avaliar seus pensamentos, principalmente os de intolerância, desprezo, condenação e por que não, os de aceitação e aprovação. Por que você rejeita uma situação ou pessoa? Por que as aprova? Quem lhe ensinou isso? É válido hoje? Faça isso durante dois dias e então você vai
começar a incorporar a energia da Justiça. Como? Quando tenha detectado e isolado os pensamentos negativos e positivos, faça uma lista com eles. Pegue a carta da Justiça e imagine que você é ela. Esta é uma técnica antiga e muito eficiente: você vai incorporar os atributos de uma força arquetípica. Pense: se você fosse a Justiça, qual seria seu julgamento sobre esses pensamentos negativos? Faça isso para cada um dos pensamentos que você catalogou. No final do quinto dia você vai ter uma visão bem diferente do mundo que o rodeia e das crenças que você achava intocáveis. Mantenha o exercício até completar a semana. Ah, um aviso: se suas crenças mudaram, não fale disso com ninguém ainda. Evite as discussões. Respeite as crenças dos outros (esse é um dos atributos do Eremita). Se quiser, pode continuar com o procedimento durante uma semana mais, mas se sente que já está bem, pode passar para nossa segunda guia espiritual...
O segundo controle é o das emoções. Na segunda semana de trabalho você vai prestar atenção nos seus sentimentos. Veja aquilo que você gosta. Veja aquilo que você não gosta.

Se tiver dúvidas, volte para a carta da Temperança. Preste especial atenção às coisas que você rejeita com violência. Elas são, geralmente, os indicadores que levam a sua Sombra. De quem você tem raiva? Por quê? Avalie cada situação com honestidade. É hora
de abandonar aquela frase de “meu santo não bate com o del@”. Os santos não batem nem deixam de bater! Averigüe por que você não gosta de algo ou de alguém. Pare de ficar nervoso a toda hora! Ensinaram-nos que bater de frente é sinal de força, que impõe respeito, mas a maior parte das vezes só nos estressa e nos deixa como mal educados. Você deve saber quando brigar e quando não brigar e isso só é possível com a análise equilibrada da Temperança. Miles de anos atrás o grande estrategista Sun-Tzu iniciou seu tratado sobre a guerra com a famosa frase “vencerá quem saiba quando lutar e quando não lutar”. Sun-Tzu era ciente da enorme força do descontrole emocional e como podia precipitar um exército à derrota por lutar no momento errado.
Por outro lado, com que situações ou pessoas você é tolerante? Essa situação ou pessoa merece sua tolerância? O que opinam outras pessoas em volta? É muito comum a gente defender pessoas ou situações que nos resultam “simpáticas”, mesmo sabendo que está errado. Por que sou tolerante? É correto? Estou sendo honesto comigo mesmo e com os outros? Como você pode ver, a Temperança opera tanto sobre as emoções “negativas” quanto sobre as “positivas”.
A partir do quinto dia você vai incorporar os atributos da Temperança e passar cada situação pelo crivo dela. Se você não conseguir imaginar a Temperança, procure entre seus conhecidos uma pessoa que você considere equilibrada e justa. Pense: o que ele/ela faria nesta situação? Faça este exercício até completar os sete dias.
Agora, antes de passar para o terceiro passo, aconselho que você passe uma semana mais se exercitando no controle dos seus pensamentos e das suas emoções.
Uma vez que estiver pronto, vamos para o terceiro passo: trabalhar a Força.

Na terceira parte da nossa transformação vamos usar a Força para controlar o nosso mundo. E o controle será exercido sobre a única pessoa que podemos realmente controlar: nós mesmos. Não adianta, embora você pense que pode controlar os outros, isso é ilusório. Mesmo as pessoas mais invasivas e autoritárias são dribladas e passadas para trás. Sem contar que o tempo e a energia gastos nos nossos intentos de controlar os outros são enormes. Então vamos nos voltar para o mais simples: nosso autocontrole (de novo!).
Se você fez direitinho a lição de casa das duas partes anteriores, já sabe o que é que você gosta, não gosta, respeita ou não respeita. Agora você pode enfrentar situações desagradáveis sem o temor a explodir ou brigar. Você pode enfrentar uma
situação chata e avaliar o que está acontecendo e por que. Então essa vai ser a tarefa da semana: você vai enfrentar uma ou duas situações desagradáveis, em casa ou no trabalho. Ou melhor, você vai deixar de fugir: se ficar quieto, com certeza a situação vai chegar até você. Esse é o momento esperado: deixe de correr, fique firme e enfrente a situação. Avalie o que está vendo e ouvindo: quanto é certo e quanto é falso? Qual é a sua parcela de responsabilidade nisso? Pode ser resolvido? Lembre-se que nesta fase não podemos ganhar as brigas no grito ou na violência, então vamos ter que analisar o que está acontecendo. Uma vez feita a análise você entende que a briga não tem sentido (e portanto nem vale a pena continuar brigando). Algumas vezes a briga tem sentido e, nesses casos, o mais simples é enfrentar e resolver a situação de vez. Por exemplo, uma amiga minha passava por um mau momento no serviço. A chefe vivia tentando infernizar a vida dela. As brigas nunca terminavam, o clima estava horrível para trabalhar. Até que ela decidiu avaliar a situação e sua participação nela. Para começar parou de brigar. Dois dias depois foi num famoso advogado e relatou a situação. Ele a instruiu sobre como se comportar daí para frente e ela ficou bem mais tranqüila. No serviço, as colegas ficaram sabendo da visita dela ao advogado... e a chefe também. A situação mudou: a mulher não estava tendo uma briga pessoal com minha amiga, estava enfrentando um profissional competente e frio. A situação esfriou. Minha amiga passou a ignorar qualquer provocação e a se concentrar no seu trabalho. Pouco tempo depois o contrato da chefe dela acabou e a mulher foi embora. A clave esteve em entender o porquê da briga (a Justiça) e depois tirar as emoções negativas dela (a Temperança). A Força manifestou-se no momento em que ela decidiu não continuar brigando e transferiu a energia de luta para um agente externo sem carga pessoal. Ela ganhou... sem esforço.
Poderia contar muitos casos semelhantes para vocês, mas acho que este é suficiente e ilustra bem o ponto.
E ai, você já conseguiu controlar seus desafios? Isto pode demorar um pouco mais de uma semana... mas o esforço vale a pena!
(Sobre a liberação e o controle da Sombra, mencionados na carta da Força, eles levam mais tempo e não são essenciais para esta Transformação).
Agora que você já pode enfrentar seus desafios e sente o poder do controle da própria Força, chegou a hora de fechar a transformação com a energia do Eremita.
Quarta e última parte da Transformação. Se você chegou bem até aqui, já deve estar sentindo a Força se agitando no seu interior. Sentir que está no controle da sua vida dá uma sensação de euforia e pode facilmente destruir todo o trabalho anterior. Por isso é hora de chamar o Eremita.
Então seu treinamento desta semana será ficar quieto e observar tudo em volta. Fale o mínimo e escute muito. Neste momento você já deve ter percebido que tem resposta para muitos dos problemas das pessoas que te rodeiam. A tentação de falar disso com elas é enorme. Fique quieto e observe. Na hora certa as pessoas vão te procurar.

A mensagem do Eremita é simples: levante a luz (sua força e seu conhecimento) em silêncio e deixe que ilumine os outros. Os interessados vão querer saber mais. Fale com eles. O resto do tempo fique calado... e curta o seu trunfo!
Com este último passo completamos a Terceira Transformação. Se vocês voltam a ler as anteriores, vão descobrir que esta transformação é muito parecida à segunda. Pelo menos até a carta da Força, certo? O trunfo obtido na carta da Força parece com o trunfo do Carro. Acontece que a Terceira Transformação é uma sublimação da Segunda Transformação, onde você aprendeu a obter Independência e Determinação. Na Terceira Transformação você aprende a modificar seu entorno, expandindo assim o alcance da segunda transformação. A diferença é que as energias usadas aqui são muito maiores e precisam de um amortecedor, que é a energia do Eremita. Sem ela o triunfo está condenado, pois mesmo se você consegue o que queria, ficará preso num mundo de ilusão, separado das outras pessoas. Não preciso dizer que esse é o destino de muitos amigos nossos que atingiram o “sucesso” pregado pela sociedade, só para descobrir um mundo de solidão. O Sucesso, sem a companhia dos nossos seres queridos, é vazio. Parece uma frase trilhada, mas é a absoluta verdade. O sucesso só é gostoso quando temos verdadeiros amigos para compartilhá-lo. O Rey que comanda o Carro não é muito bom para fazer amigos, mas o Eremita é. Ele vai levar você a ter sucesso e manter o contato com as pessoas e assim poder compartilhar esse sucesso e aumentar sua felicidade!
Bem, então vamos ao resumo da Terceira Transformação: Ao enfrentar um desafio ou uma situação complicada, seja objetiv@ (A Justiça), mantenha a calma (A Temperança), lute através da parte espiritual (A Força) e, após o trunfo, seja discreto e esteja pronto para ajudar os outros (O Eremita).
Aguardo vocês no mundo da Magia!

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